terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Diz Suzy, mulher, tás boa?

      
     Na realidade mais pura, tudo na vida é único, mas há passagens que são absolutamente únicas. A que vou narrar é uma dessas. 

      Neste sábado eu e Cida, Victor e sua noiva, Milena, fomos ao casamento de Suzy, Suzana.
   
     Conhecemos Suzy ainda bebê, engatinhando, com meses de nascida.
   
     Eu e Cida estávamos recém-casados quando começamos auxiliar os  pais de Suzy a cuidar dela lá em Afogados da Ingazeira, por causa dela nos tornamos amigos e compadres, com Ari e Sylvinha sendo padrinhos do nosso filho Victor.

     Em função de Suzy tive a primeira lição do capítulo do livro da vida de como ser pai.

     Mas meu trato e habilidade com crianças era zero, zero. Zero e com bebês menos ainda, pois eu não sabia como pegar uma criança no colo, eu tinha o maior medo que Suzy se quebrasse toda quando estivesse nos meus braços.
    
     No verbo e no dengo a coisa era ainda pior, mas achei um jeito de me comunicar com ela e assim que a via saia dizendo: "Diz Suzy, mulher, tás boa?"
     E assim foi pelo menos por mais um ano. Dia desses comentando com minha esposa ela me disse que Suzy gostava do meu trato "adulto" e até me chamava de Con.

     Mas, ao que parece, esse jeito sem aquelas palavras de dengo existia um  trato amoroso, carinho e respeito àquele serzinho que nem falava, mas que sentia.

    Pois, enfim, afora os nossos filhos ela é até hoje o único bebê que tivemos o prazer de convivermos na tenra infância e que tivemos a honra de sermos convidados e de vê-la casar.

    Oxalá sejamos convidados para os batismos.
Jampa, 07 de janeiro, às 16.25h
Abraço e bom final de semana.
Marconi Urquiza

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