Na realidade mais pura, tudo na vida é único, mas há passagens que são absolutamente únicas. A que vou narrar é uma dessas.
Neste sábado eu e Cida, Victor e sua noiva, Milena, fomos ao casamento de Suzy, Suzana.
Conhecemos Suzy ainda bebê, engatinhando, com meses de nascida.
Eu e Cida estávamos recém-casados quando começamos auxiliar os pais de Suzy a cuidar dela lá em Afogados da Ingazeira, por causa dela nos tornamos amigos e compadres, com Ari e Sylvinha sendo padrinhos do nosso filho Victor.
Conhecemos Suzy ainda bebê, engatinhando, com meses de nascida.
Eu e Cida estávamos recém-casados quando começamos auxiliar os pais de Suzy a cuidar dela lá em Afogados da Ingazeira, por causa dela nos tornamos amigos e compadres, com Ari e Sylvinha sendo padrinhos do nosso filho Victor.
Em função de Suzy tive a primeira lição do capítulo do livro da vida de como ser pai.
Mas meu trato e habilidade com crianças era zero, zero. Zero e com bebês menos ainda, pois eu não sabia como pegar uma criança no colo, eu tinha o maior medo que Suzy se quebrasse toda quando estivesse nos meus braços.
No verbo e no dengo a coisa era ainda pior, mas achei um jeito de me comunicar com ela e assim que a via saia dizendo: "Diz Suzy, mulher, tás boa?"
No verbo e no dengo a coisa era ainda pior, mas achei um jeito de me comunicar com ela e assim que a via saia dizendo: "Diz Suzy, mulher, tás boa?"
E assim foi pelo menos por mais um ano. Dia desses comentando com minha esposa ela me disse que Suzy gostava do meu trato "adulto" e até me chamava de Con.
Mas, ao que parece, esse jeito sem aquelas palavras de dengo existia um trato amoroso, carinho e respeito àquele serzinho que nem falava, mas que sentia.
Pois, enfim, afora os nossos filhos ela é até hoje o único bebê que tivemos o prazer de convivermos na tenra infância e que tivemos a honra de sermos convidados e de vê-la casar.
Oxalá sejamos convidados para os batismos.
Jampa, 07 de janeiro, às 16.25h
Abraço e bom final de semana.
Marconi Urquiza
Marconi Urquiza
