Quando ouvi do professor da disciplina de Políticas Públicas no mestrado de Gestão Pública dizer que só vai para a agenda dos governantes quando o problema pode lhe condenar perante a opinião pública eu fiquei sem entender claramente o seu raciocínio: É só assim que há as ações de governo? Então depois comecei a prestar atenção nas situações que provocavam coletivas à imprensa ou os comunicados formais.
Por causa dos problemas recentes nos presídios eu tenho lido muitas opiniões pelo fato de que eles viraram território das facções, o estado faz que manda e os internos fazem que são mandados.
Por causa de tais problemas veio o dilema político-legal: deixa os caras se matarem ou intervem gastando uma fortuna?
Mas aí surgiu a opinião internacional e as piores comparações contra o Brasil forçando o governo a agir, pelo menos na comunicação.
A questão maior é que os problemas internos nos presídios tem um perna musculosa fora deles, são milhares de agentes anônimos dispostos a agirem em nome da chefia das facções, até já estão se infiltrando nos órgãos do Estado e isso é um problema muito mais grave e que vem sendo reanotados na agenda pública a cada crise e há muito tempo.
Alguns dos colunistas que li nos jornais, blogs e sites de notícia, como é também da opinião de alguns estudiosos da segurança pública é que o Brasil pode estar entrando na mesma rota da perturbação da ordem institucional que ocorreu na Colômbia dos anos oitenta e noventa, cujo maior expoente foi o narcotraficante Pablo Escobar, o que por si não exige maiores explicações.
Se tal realidade estiver mesmo ocorrendo e não for combatida com uma Politica de Estado, de longo prazo e que ultrapassa governos, correremos o risco de vivenciarmos anos de muita agonia.
Abraços e bom final de semana.
Marconi Urquiza
A questão maior é que os problemas internos nos presídios tem um perna musculosa fora deles, são milhares de agentes anônimos dispostos a agirem em nome da chefia das facções, até já estão se infiltrando nos órgãos do Estado e isso é um problema muito mais grave e que vem sendo reanotados na agenda pública a cada crise e há muito tempo.
Alguns dos colunistas que li nos jornais, blogs e sites de notícia, como é também da opinião de alguns estudiosos da segurança pública é que o Brasil pode estar entrando na mesma rota da perturbação da ordem institucional que ocorreu na Colômbia dos anos oitenta e noventa, cujo maior expoente foi o narcotraficante Pablo Escobar, o que por si não exige maiores explicações.
Se tal realidade estiver mesmo ocorrendo e não for combatida com uma Politica de Estado, de longo prazo e que ultrapassa governos, correremos o risco de vivenciarmos anos de muita agonia.
Abraços e bom final de semana.
Marconi Urquiza