Bem, a festa começou a rolar, conhecidos foram chegando, lá pelas tantas chegou um amigo, conversamos um pouco. Contamos em resumo as nossas histórias. A cada encontro era uma pequena biografia. Tudo muito gostoso, alguma saudade passando por nossas veias e a alegria de rever tantos amigos, depois de anos. Amigos que não via a mais de quinze, vinte e até trinta anos.
Dias antes, Zé Carlos Bode havia me convidado para participar do grupo de Whatsapp Dona Duda. Que foi quase uma mãe para os funcionários do Bando do Brasil que passaram por Afogados da Ingazeira nos anos 1970 e 1980. Dona Duda, dona de um restaurante, era almoço e janta, menos no domingo.
Por meio desse grupo comecei a ver as postagens de poemas, declamações filmadas e Ademar Rafael foi colocando as suas criações, Izac acompanhando e eu e os outros amigos apreciando. E essa fonte de musicalidade só aumentou durante a quarentena. Muitas e belas.
Mas nesta semana entrou no páreo dos poetas o Ronald Teixeira Cavalcante, o Rona Bancaro, cidadão honorário de São José do Egito (PE), amante da rima e cria de Viçosa, nas Alagoas. Foi o primeiro leitor a me falar dos escritores clássicos russos, os quais me apresentou nominalmente e eu, por incapacidade de leitura, nunca os li.
O que ocorreu não adianta eu descrever, melhor mostrar. Mas tem um detalhe. Leia, leia, releia e então dê velocidade, mais ou menos como nestes áudios:
Então Ronald me pediu para passar esse MOTE, de Jó Patriota para Ademar (Rafael Ferreira):








