Em um encontro de rapazes na Confraria do Vinho e um Cervejeiro, ninguém com menos de 50 anos, um deles levantou um dos assuntos para evidenciados e perigosos para os homens nestas voltas de 2018. Mais perigoso, muito mais que a Lava Jato para os malfeitores do erário público. Das muitas, diversas e antiquíssimas PPP (Parcerias público-privadas) que pululam deste o Brasil colônia.
A assunto chegou mais ou menos assim, "mas vocês estão vendo essa questão de gênero?" Alguém respondeu: o assunto é perigoso, outro; eu nem olho mais e as opiniões eram sempre em frases simples, curtas e preocupadas. Por instantes senti algo próximo ao cuidado extremo e bem perto do desconforto. As vozes foram baixando e logo nenhum dos rapazes falava mais do assunto.
Um curto silêncio se seguiu, acho todos pensaram na nova realidade de gênero, nos sentimentos de força e poder que tem a mulher hoje e na hodierna baixa tolerância, onde muitas se manifestam ao assédio sexual e todo tipo de comportamento masculino que resvale para a sexualidade não consentida. Situação, creio, que levou a uma reflexão que se seguiu adiante, já puxada por um pensar anterior e talvez, com reflexo em uma mudança comportamental.
Em tempo:
"Confraria do Vinho" e completei "e um Cervejeiro". Nome inventado por um dos confrades com um pitadinha do meu gosto pela cerveja.