sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Torcer até não restar mais água.

 

É para um bate papo com mais dois escritores. Estão todos convidados.

        Amigas, amigos, daqui a pouco vou apresentar um texto, poucas frases, que até chegar a este ponto levou meses, meses, coisa de quatro meses. Parafreasando Graciliano Ramos, torcer até não pingar uma palavra em excesso, como uma gota de água de uma roupa.

        Em certo momento adotei o estilo de Graciliano Ramos. Frases curtas, cortantes, diretas tanto quando fosse possível, sem enfeites. Foi um modo de escrever que assumi nos primórdios lá em 1984 de uma tentativa de ser um redator das missivas da agência do Banco do Brasil de Afogados da Ingazeira, dos pequenos memorandos que deveriam ser enxutos, comunicar uma ação e  pouco explicar. 

        Outro estilo que assumi e nem me dei conta, foi o de Gabriel Garcia Márquez, mais na forma de criar cenas, personagens e cenários da literatura mágica, das invenções fantásticas. 

        Nisso terminei o livro O último café do Coronel, era hora de pensar no texto da orelha e da contracapa ou quarta capa. Comecei a escrever e fui experimentando, gastando mais e mais palavras, errolando a cabeça de tanto pensar. Teve um dia que angústia tomou conta, como é que reduzo em 5 linhas um texto com 252 páginas. 

        O conhecimento do curso Textos que vendem: da orelha ao metadados era apenas uma lembrança, o que me ajudaria neste esforço. Ser autodidata é assim, o cara se cria, se empaturra de instruções, inventa muito, se atrapalha muito, e muitas vezes se perde quando encontra uma daquelas encruzilhadas de uma região rural, cheio de caminhos e nenhuma placa apontando o destino certo.

        Estava em tal momento, era o momento de ter tais textos para a montagem final da capa. Em algum momento quanto o livro estava quase pronto para ir ao baile de deputantes ainda convidando alguns escritores que me concederam à sua autoridade profissional escrevendo a quarta capa. Não consegui e entrou a vibe desta frase: "Só tem tu, vai tu mesmo". Pronto, fui por aí.

        Escrevi um texto, pedi opinião, ajustei. Escrevi mais um pouco, ajustei, e fui pedindo opinião. Uma hora tem que se parar. Foi quando lembrei da frase da professora daquele curso aí de cima. A orelha e sobretudo a quarta capa é um texto para atrair o leitor. Para chamar a atenção do leitor e despertar nele o desejo de saber os pormenores da longa história do livro. É uma peça publicitária. Como orientou Antônio Lavareda, é um texto que deve provocar expectativa, despertar curiosidade e atrair o leitor para o livro ou para o produto. Do livro Propaganda de A a Z.

        Quando achei que havia terminado, Philip me avisou, pai está sobrando um "que", tirei. Chegou a hora, aí está a quarta capa de O último café do Coronel:

Heliópolis, Pernambuco, 1982.

Um comerciante, candidato a prefeito de Grutas, é assassinado no final da campanha política, a cinco dias da eleição.

Naquele início de novembro um encontro se deu em Recife.

Mas o que foi que ocorreu nesse encontro que provocou a ordem de execução?

O ápice  dessa trama, em que Marconi Urquiza mistura o real e a ficção, acontece na antiga casa do coronel Jacó, onde o jovem Mateus se encontra com ele ao acaso.

O último café do Coronel não é apenas um relato tirado da história, mas uma narrativa com o olhar no presente. Suas disputas e traições, rancores e mágoas, seus antagonismos extremos e seus eventos esquecidos mostram as consequências, lá no passado, como no presente, de uma sociedade marcada por intrigas e disputas.

Convido-os a conhecerem este livro.

Para quem estiver em Recife, nesta segunda-feira confirmo a data de lançamento, para aqueles que estão distantes, vá link para ter o seu exemplar.

Após a leitura, deixe a sua opinião, ela é importante.

E-book:

Na amazon

Livro físico:

Na Amazon 

 

Por hora é só. Abração, Marconi Urquiza.

Heliópolis, Pernambuco, 1982.

Um comerciante, candidato a prefeito de Grutas, é assassinado no final da campanha política, a cinco dias da eleição.

Naquele início de novembro um encontro se deu em Recife.

Mas o que ocorreu nesse encontro que provocou a ordem de execução?

O ápice dessa trama, em que Marconi Urquiza mistura o real e a ficção, acontece na antiga casa do coronel Jacó, onde o jovem Mateus se encontra com ele ao acaso.

O último café do Coronel não é apenas um relato tirado da história, mas uma narrativa com o olhar no presente. Suas disputas e traições, rancores e mágoas, seus antagonismos extremos e seus eventos esquecidos mostram as consequências, lá no passado, como no presente, de uma sociedade marcada por intrigas e disputas.

Heliópolis, Pernambuco, 1982.

Um comerciante, candidato a prefeito de Grutas, é assassinado no final da campanha política, a cinco dias da eleição.

Naquele início de novembro um encontro se deu em Recife.

Mas o que ocorreu nesse encontro que provocou a ordem de execução?

O ápice dessa trama, em que Marconi Urquiza mistura o real e a ficção, acontece na antiga casa do coronel Jacó, onde o jovem Mateus se encontra com ele ao acaso.

O último café do Coronel não é apenas um relato tirado da história, mas uma narrativa com o olhar no presente. Suas disputas e traições, rancores e mágoas, seus antagonismos extremos e seus eventos esquecidos mostram as consequências, lá no passado, como no presente, de uma sociedade marcada por intrigas e disputas.

“Parabéns pela obra. Tem uma pitada de Gabriel Garcia Marquez.”

Djalma Xavier

            Heliópolis, Pernambuco, 1982.

Um comerciante, candidato a prefeito de Grutas, é assassinado no final da campanha política, a cinco dias da eleição.

Naquele início de novembro um encontro se deu em Recife.

Mas o que ocorreu nesse encontro que provocou a ordem de execução?

O ápice dessa trama, em que Marconi Urquiza mistura o real e a ficção, acontece na antiga casa do coronel Jacó, onde o jovem Mateus se encontra com ele ao acaso.

O último café do Coronel não é apenas um relato tirado da história, mas uma narrativa com o olhar no presente. Suas disputas e traições, rancores e mágoas, seus antagonismos extremos e seus eventos esquecidos mostram as consequências, lá no passado, como no presente, de uma sociedade marcada por intrigas e disputas.

“Parabéns pela obra. Tem uma pitada de Gabriel Garcia Marquez.”

Djalma Xavier

            

        

            

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