Por causa desses eventos no Brasil lembrei quando o tema aquecimento global começou a ser espraiar pelos jornais e revistas e um ponto foi repetido muitas vezes, parecia um mantra: O aquecimento iria pegar em cheio as áreas mais pobres do planeta. O Norte e o Nordeste do Brasil, a África, a Asia, Oriente Médio.
Os ricos do mundo foram se recusando a cuidar de sua poluição, as pessoas ricas também.
Hoje a minha percepção era que só em cima dos "lascados" a mão pesada na Natureza iria sentar o pau. Uma convicção atravessada pelos interesses econômicos e pela sensação que não seriam atingidos de tal forma que se gerou uma "convicção", derivando dela um "escudo psicológico" em contexto, a grosso modo assim: Como é lá, nós aqui estamos a salvo. Nada precisamos ajudar aquele povo.
Aí o tempo, eita tempinho danado para dar razão aos cientistas, esses "bocudos" catastróficos. Pois é, nem há porque crer neles?
Crendo ou não a questão climática afeta Antony, Antônio e Tonho. Afeta Mary, Mariah e Maria. Desse trem ninguém escapa.
Então a parte rica do mundo e do Brasil se achava isenta do sofrimento das questões climáticas, os freios estavam desligados. A geração futura que dê conta desse mundo.
Preservar a natureza para nossos filhos, nossos netos e por aí vai. Para quê, não vou estar aqui? Tenho comigo que milhões pensaram desta forma.
Sem falar das ameaças de vírus desconhecidos das florestas dizimadas e das camadas das geleiras que estão derretendo. São outros aspectos da Emergência Climática a gerar preocupação nos cientistas.
Bem, essa é a nossa realidade. Como indivíduo temos que agir a favor da natureza. Um pouquinho que seja, com um pouquinho de cada um se terá uma significativa melhora nesse quadro perigoso.
Mas agora com a velocidade da desorganização da natureza pelo aquecimento global, as labaredas lambendo as nossas bandas, as secas sugando as nossas peles e as águas afogando bicho, gente e as riquezas, pode ser que muitos, muitos olhem para os céus ao se darem conta que somos de alguma forma iguais em nossas diferenças.
Por hora, é só
Abraço. Marconi Urquiza.