sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Poesia no blog

Este é o mote:
Eu vi a lua morrendo
Numa agonia de prata.



Lourival Batista  ---------   Jó Patriota

Quando a gente viaja para reencontrar amigos tem toda a expectativa que vai ser uma festa, que teremos alegria e que os bons sentimentos chegarão, mas o Encontro dos ex-funcionários do Banco do Brasil de Afogados da Ingazeira (PE), em três de fevereiro deste ano, foi além da expectativa. 

Bem, a festa começou a rolar, conhecidos foram chegando, lá pelas tantas chegou  um amigo, conversamos um pouco. Contamos em resumo as nossas histórias. A cada encontro era uma pequena biografia. Tudo muito gostoso, alguma saudade passando por nossas veias e a alegria de rever tantos amigos, depois de anos. Amigos que não via a mais de  quinze, vinte e até trinta anos.

Dias antes, Zé Carlos Bode havia me convidado para participar do grupo de Whatsapp Dona Duda. Que foi quase uma mãe para os funcionários do Bando do Brasil que passaram por Afogados da Ingazeira nos anos 1970 e 1980. Dona Duda, dona de um restaurante, era almoço e janta, menos no domingo.

Por meio desse grupo comecei a ver as postagens de poemas, declamações filmadas e Ademar Rafael foi colocando as suas criações, Izac acompanhando e eu e os outros amigos apreciando. E essa fonte de musicalidade só aumentou durante a quarentena. Muitas e belas.

Mas nesta semana entrou no páreo dos poetas o Ronald Teixeira Cavalcante, o Rona Bancaro, cidadão honorário de São José do Egito (PE), amante da rima e cria de Viçosa, nas Alagoas. Foi o primeiro leitor a me falar dos escritores clássicos russos, os quais me apresentou nominalmente e eu, por incapacidade de leitura, nunca os li.

O que ocorreu não adianta eu descrever, melhor mostrar. Mas tem um detalhe. Leia, leia, releia e então dê velocidade, mais ou menos como nestes áudios:



Aí me lembrei da minha resposta ao poema de Ademar, que reproduzo abaixo:

Ronald inspirado completou:


Mas Ronald estava aceso e escreveu isto que a gente vai degustar agora:


Então Ronald me pediu para passar esse MOTE, de Jó Patriota para Ademar (Rafael Ferreira): 

EU VI A LUA MORRENDO
NUMA AGONIA DE PRATA.

É hora de apreciar esse desafio:


Ronald voltou para complementar:

Sabem, quando eu pude compreender o que tinha no celular, eu parei e pensei: daqui a pouco eu esqueço dessas obras de sensibilidade e musicalidade e as apago, aí decidi, "Vou não ..." Agora é para todos.

"Vou não ..." Agora é para todos!!

Abração, Semana Iluminada.

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