quinta-feira, 8 de agosto de 2024
Castigo da empolgação
sexta-feira, 2 de agosto de 2024
Da violência retórica à violência real
Atentado a Trump: da retórica violenta à violência real
..., eu parei. Me pus a pensar. E quase de imediato pensei naquele impacto na alma do Trump quando sentiu que a morte esteve bem próxima. Será que sentiu mesmo?Sport Club Caraúbas e outras aventuras
sexta-feira, 26 de julho de 2024
Meu emprego devo às folhas
sexta-feira, 5 de julho de 2024
Não era mentira e nem era verdade
sexta-feira, 21 de junho de 2024
Bastidores ou quase um Make Off
Essas lembranças o fizeram sorrir e ele
começou a se balançar na cadeira de madeira clara.
sexta-feira, 14 de junho de 2024
Por onde andará Formalidade?
Diversas vezes vi um personagem do mundo da bola da AABB Recife ser criticado, em tom de gozação é comum se escutar: Aposto que ele nem suou a camisa. Tal é falta de empenho ou a sua forma de jogar incomoda as pessoas.
Aí hoje estava passeando por estas e outras memórias quando parei em um nome: Formalidade.
Formalidade foi o apelido que coloquei em um colega da Faculdade de Zootecnia na UFRPE. Estivemos por ali entre 1979 e 1981, quando ao final do ano saí e os rumos não mais se encontraram.
Lembro que ele chegava todo arrumado na sala de aula. Camisa passada, colocada dentro da calça, barba sempre feita. Todo alinhado, palavra comum na época para dizer que uma pessoa estava elegante. Destoante das roupas mais desarrumadas dos demais colegas de curso.
Ele era assim.
Em uma das nossas conversas no intervalo entre as aulas, ele contou que não tinha mais a mãe, morrido há alguns anos. Passou rápido uma tristeza pelo seu rosto, logo lembrou de algo que o fez serenar a expressão.
O papo prosseguiu e ele falou que sua família era praticamente ele e o pai, a quem ajudava, pela manhã, em um restaurante popular na rua de Santa Rita, em Recife. Na época, vizinha a Rodoviária do Recife. Outros assuntos entraram, mas ele deixou escapar que não tinham empregada e que tudo na casa era feito pelos dois. Que era preciso deixar tudo em ordem. Ali comecei a compreender um aspecto peculiar e forte nele, a organização.
Logo no primeiro semestre tivemos a disciplina de Educação Física, e o professor foi nada menos que o árbitro que apitou o jogo do milésimo gol de Pelé: Manoel Amaro de Lima. Sujeito bonachão, mas que deu uma sova nos novinhos sem nenhum preparo físico. Era gente toda dolorida, dias a fio, eu também.
Alguns meses depois foi lançado o campeonato interno de futebol de campo entre as turmas e cursos da UFRPE. Eu estive nele e Formalidade também no time de Zootecnia. Um time sofrível, mais lutador que técnico. Até em um jogo contra um dos times de Agronomia ganhamos por 4 x 2. Um jogo memorável. Tínhamos um jogador. Era meia, era meio volante, era meio atacante, com um gás imenso, que fez 2 gols.
O campeonato atravessou o período das chuvas do Recife. Era muito comum jogar com o campo borrado de lama. Além de tudo isso, naquele primeiro ano, todo mundo era obrigado a jogar descalço. Aja queda, eu mesmo levantei voo quando nosso lateral escorregou e me pegou em cheio.
Era assim, o mais limpo só tinha a cabeça sem lama, o resto, tinha alguma parte do corpo sujo, menos um jogador de nossa equipe. Era como ele não tivesse em campo, assim era o uniforme de Formalidade. Saia do campo tão limpo quanto havia entrado, ele corria soltando as poças de lama, depois corria em campo sem nem tocar na bola.
Na falta de jogador, todo mundo contava. Mas vamos ao apelido. Ser organizado e um tanto formal, era o perfil dele. Aí um dia a gente estava se arrumando para ir para casa após um jogo com o campo seco e eu prestava atenção em como ele tirava a roupa de sua bolsa de couro a tiracolo. Era tudo arrumado, cada coisa em um lugar, nada deslocado, tudo bem dobrado, tudo era bem organizado, até a roupa usada. Era tão organizado que ele colocava mão na bolsa, sem olhar para dentro e tirava dela o que precisava.
Não sei como, de repente veio a palavra Formalidade, dali em diante ele trocou de nome entre os colegas mais próximos na faculdade.
Sabe aquele episódio do início, ele me fez lembrar de Formalidade nesta semana. Ao longo dos anos, vez por outra a sua lembrança vinha, exatamente por ele correr em campo saltando as poças de lama e água. O danado é que o nome de batismo teimava em ficar no anonimato e ficou assim mais de 30 anos. Até a última terça-feira.
Pois bem, por onde andará o amigo Gilson?
O poder revela ou transforma uma pessoa?
imagem: Orlando/UOL. Um papo na última segunda-feira entre aposentados do Banco do Brasil que tiveram poder concedido pela empr...
-
Por Djalma Xavier. Pra começo de conversa, trago dois personagens que tem algo a nos ensinar e ilustram bem as questões principais...
-
Sábado passado me larguei de Recife no meio da tarde e fui a Bom Conselho. (284 km). Fui por que o amigo Antiógenes me incluiu e...
-
Ontem o amigo Loyola se foi. Há alguns meses descobriu um tumor no pâncreas. Ao saber da notícia, no início da noite, de sua...


