O que ofensiva do Banco do Brasil pelo SIM na CASSI comunica?
Acompanho com assiduidade as manifestações das pessoas e obtive algumas impressões acerca de alguns componentes dele.
A primeira percepção e não é uma percepção que surgiu nas primeiras letras. Essa percepção me diz que no grupo há pessoas fazendo sondagem para avaliar a receptividade do SIM para a aprovação da proposta de alteração do estatuto da CASSI e deve haver muitas outras pessoas sondando os humores dos associados em outros grupos.
Noutro grupo percebi a exclusão de quem faz oposição ao SIM e é francamente a favor do NÃO. É a estratégia para passar a impressão que o sim é majoritário.
Na semana passada quando ouvi a notícia que haveria sucesaivas reuniões para mudar o voto do NÃO para o SIM ou capturar os votos doa indecisos eu me pus a analisar.
Então deduzi:
O NÃO é uma probabilidade real. Se tal perspectiva fosse remota os aposentados continuariam sendo apenas ex-empregados. Um número que não existiria mais para as estatísticas do Banco do Brasil, exceto na CASSI.
A outra percepção. Ainda que não tenha tanta comunicação com os colegas da ativa, deles só obtive flashes de opiniões e principalmente o silêncio acerca da alteração estatutária da CASSI. O NÃO deve estar rodando a estratégia de rolo compressor do BB.
Por experiência e por diálogo a gente sabe que a comunicação interna do Banco do Brasil é um monólito psicológico e alienante.
Mais uma dedução:
As alterações provocadas pela diretoria do Banco do Brasil desde 2016, agindo como um exército predador contra um inimigo desarmado, provocaram uma enorme desconfiança nos funcionários da ativa. Bastaria eles para aprovar a alteração estatutária. O NÃO indica uma reação a truculência do BB.
Se estão atrás dos aposentados, tal ação pode ser decorrente da rachadura do monólito da influência do BB sobre seus funcionários. Viva o Whatsapp!
Terceiro ponto:
É que toda ação do Governo Temer foi para o Mercado, essa abstrata entidade e marcadamente Egoísta. A norma CGPAR 23 é bem encomendada para servir ao propósito de facilitar a entrada das empresas de saúde de mercado na assistência à saúde do Executivo Federal.
Aqui nem é mais desconfiança, há certeza que o prejuízo virá para os trabalhadores.
Quarto aspecto:
A falta de confiança nos representantes eleitos pelos funcionários em 2018.
Eu votei e muitos votaram na chapa que foi eleita para a CASSI. O Grupo MAIS se apresentou como defensor da Perenidade da CASSI e Defensor dos interesses dos funcionários.
Mas o que vimos, A PROPOSTA CASSI não garante a Perenidade dela e o Grupo Mais não defende os interesses dos funcionários e eles foram os principais interlocutores do SIM, agora o BB colocou a sua estrutura para derrotar o NÃO.
E agora?
Precisamos ter em mente que acompanhar e auditar a votação dessa alteração estatutária é garantir a fidelidade dos votos, seja para o SIM, seja para o NÃO.
Abraço,
Marconi Urquiza
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