De como, na maior timidez anunciei, em um evento em Boca do Acre, o esforço que os funcionários. FUNCIONÁRIOS.
Vou enfatizar: OS FUNCIONÁRIOS. A empresa estava fora.
Me engajei, com minha esposa, e ao longo de sete anos isto era um motivador além das metas. Deu um sentido profissional e de vida todo especial.
Era energia pura.
Antes de continuar, devo confessar. Quando o BB quis se apropriar do meu voluntariado, me tornei inerte.
Natal sem fome.
Foi muito mais que uma ação voluntária, foi uma profunda identidade de pessoas que iam muito além da doação. Milhares de comitês atuando, pessoas se motivando, alegres com estes feitos.
Um episódio espelhou bem esse período. Era de Outubro para novembro de 1997. Um comitê amplo se formou em Terra Boa-PR. Falou-se em recursos que estavam raros, então nós do Banco do Brasil, Cida na liderança, começamos a bolar um evento.
Cuscuz, carne-de-sol e outros agregados dessa comida regional.
Encurtando a história.
Chegou o dia do evento, no Salão de Festas da Maçonaria da cidade, cedido gratuitamente, as pessoas receosas experimentaram a comida e começaram a repetir os pratos.
Via-se nos rostos das pessoas que a comida agradava. Sorriam, pois pensavam que carne-de-sol era uma carne seca, não suculenta.
A festa corria solta, em certo momento entrei na cozinha e nela havia uma verdadeira linha de produção da melhor comida nordestina. Uma coisa das mais impressionantes que vivi, em se tratando de voluntariado.
Nunca vi uma coisa daquela. Uma linha de produção organizada e ajustada.
Teve um momento que a carne começou a acabar e Cida me disse, corre lá em casa e traz os bifes. Estão na geladeira, já temperados.
Tudo isto ocorreu por causa de Betinho e da Anabb, que naquela época agregou muitos do Banco do Brasil à causa.
Betinho, Herbert de Souza, foi uma pessoa transformadora de milhões e a mim, não só a mim, despertou o coração bondoso. Um altruísmo rico, porque desinteressado em ganhar com o seu resultado.
Essa é a minha contribuição de hoje.
Abração, Marconi Urquiza
Na vida o que fiz de melhor foi como voluntário. Betinho mecerecia um NOBEL.
ResponderExcluirParabéns Marconi. Neste dia do Professor afirmo que Betinho foi professor de humanidade.
ResponderExcluirParabéns, Marconi. Já atuei diretamente, quando adolescente, em muitas ações de voluntariado, e sei muito bem o sentimento de realização que sentimos quando conseguimos ajudar os que mais precisam.
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ResponderExcluirAmigo Marconi vc resgatou um momento que nos fez seres humanos melhores, que aquela campanha agregou de bom em nossas vidas e me transformou. Parabéns pelo resgate.
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