Para o dia 30 de dezembro Zé Luiz convidou amigos para se confraternizarem no último almoço de 2024. Deixa eu ver de memória quem estava lá: Zé Luiz, Eli Domingues, PH, Mário Perez, Gilberto Morais, Nelson Lins, Tadeu, Castelli, Paulo Williams, Demilton e Marco Aurélio.
Mesa cheia, o papo rolava em grupo de dois ou três. Em certo instante, Tadeu comentou sobre o mimeógrafo, aparelho antigo, a base de álcool e com uso de um papel especial, que foi usado, especialmente, para imprimir as provas escolares. O fato que as provas tinham um odor suave de álcool. De certo modo elas eram cheirosas.
Disse Tadeu, bem humorado, que um amigo, como um convite, falou: Já pensou, ele é tão cheiroso, deve ser muito melhor bebendo. Assim ele começou a tomar os birinaites.
Não sei porque a conversa circulou e Demilton começou a contar as suas aventuras, com aquele bom humor de quando narra cheio de vida e detalhes as suas histórias. A gente riu sem freios. Fazia tempo que não ria de maneira tão solta. Ele tem uma biblioteca de aventuras, desta vez contou três diferentes de outras que ouvi antes.
Naquele dia foram: a visita a praia nudismo de Tambaba e o susto quando o garçom tocou em seu ombro e ele viu o pingolim do rapaz ao seu lado:
"O que o senhor vai beber?"
"Por favor vá para o outro lado", pediu Demilton.
A ida à antiga boate Mister e depois o arriscado passeio peladão pelo calçadão da praia de Boa Viagem em Recife.
Mais detalhes consultar o próprio aventureiro.
Aliás, surgiu agora uma ideia, uma sugestão: Demilton grava as suas aventuras e depois reproduz em um livro, vai fazer o maior sucesso. Bom humor hoje é para poucos.
Foi uma reunião gostosa, onde o espírito de amizade e de reencontrar amigos nos deixou mais leve. A maioria deles fazia de 2 a 3 anos que não os via pessoalmente, alguns desde antes da pandemia de Covid-19. Naquele dia conheci o Castelli.
Só posso dizer que foi ótimo reencontrar vocês.
Abração.
Marconi Urquiza.

Bom retorno dos textos semanais, sucesso e que encontros da espécie sejam rotinas em 2025. Feliz Ano Novo.
ResponderExcluirAmigo Ademar, muito obrigado.
ExcluirUma despedida de 2024 num agradável grupo de amigos. Fui induzido pela descontração da conversa a revelar momentos no mínimo esquisitos, mas que ajudou nas gargalhadas.
ResponderExcluirVerdade.
ExcluirEncontros e reencontros com direito às boas gargalhadas e com as boas histórias, aqui brilhantemente narradas.
ResponderExcluirValeu Marconi, simbora rumo às próximas 51 (uma boa ideia) crônicas de 2025 somadas às próximas 52 de Hayton.🎯🤝
A sua exortação foi um estímulo enorme a manter a regularidade. Obrigado.
ExcluirValeu, amigo Marconi, promessa cumprida de que o nosso encontro seria o tema da próxima crônica! Momentos daqueles nos fazem muito bem, principalmente nesses tempos bicudos em que vivemos. Que venham mais encontros e novas histórias para suas crônicas! Obrigado e abraços!
ResponderExcluirGrande abraço! Obrigado.
ExcluirMarconi, existe uma expressão milenar que “Uma imagem vale mais que mil palavras,” dita em forma de provérbio pelo filósofo e político chinês Confúcio, tendo um trocadilho do Millôr Fernandes que "Uma imagem vale por mil palavras, mas diga isso sem as palavras".
ResponderExcluirA sua crônica de hoje comprova o trocadilho do Millôr, pois demonstra a força das palavras transmitindo os verdadeiros sentimentos contidos em uma imagem, a alegria, os diálogos, a forma como o momento foi verdadeiramente vivenciado e não ficando somente no imaginário de quem visualiza a imagem.
Parabéns, pois sua crônica criou várias imagens para quem as lê, deu vida, movimento e sequência, não ficando estática de um momento único da foto.
Eita, Nelson! Muito obrigado pelo elogio.
ExcluirPara contar piadas acrescente Zé Milton Correntão. Essas crônicas é uma forma de eternizar muitas histórias engraçadas do nosso cotidiano.
ResponderExcluirÉ verdade. Além de ótimo contador de piadas e um inventor de histórias.
ExcluirParabéns estimado Marconi pela maravilhosa crônica, cultivando o espírito de comunhão.
ResponderExcluirAbraço
Que Deus nos abençoe
Muito obrigado.
ExcluirO Demilton tem aventuras inarráveis e impublicáveis........brincadeiras à parte é um grande amigo.
ResponderExcluirIxe! Tem muitas.
ExcluirMelhor do que ser amigo e ter amigos é reencontrá-los. Não importa o tempo, a distância e as circunstâncias. A pandemia certamente foi inibidora dos encontros, mas já é tempo de retomá-los. Dezembro já foi um bom prenúncio. Que, em 2025, eles se tornem mais frequentes, mais "crônicos", para estimularem mais crônicas de Marconi, mais lembranças de Tadeu, mais aventuras e histórias de Demilton, para, "quiça", podermos celebrar um novo e divertido escritor, como propôs Marconi. E esta proposta, com tons de estímulo e desafio, vale para todos e todas que tem boas lembranças, sejam elas divertidas, emocionantes e até mesmo as que nos levem a algumas (ou muitas) lágrimas. Tirem das gavetas, o que já está escrito. Escrevam o que ainda não escreveram. Gravem áudios. Narrem. Não deixem que suas memórias e lembranças se percam. Não se inibam. Trata-se de compartilhar e perpetuar o que não queremos esquecer!!!...
ResponderExcluirBrandão, você é um cronista nato.
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