sexta-feira, 9 de abril de 2021
Aventura na boleia da luz vermelha
sexta-feira, 2 de abril de 2021
LOUCO PARA ABRAÇAR
Há muito que não viajava. Lhe deu vontade de pegar o carro e sair sem destino certo, com paradas aleatórias. Uma viagem longa.
O seu carro estava quase sem uso, saía pouco nele, não era raro encontrar teias de aranha nos pneus. Fez uma revisão básica. O tempo corria para a Semana Santa. Faltando três dias para o Sábado de Aleluia pegou a estrada. Concentrado e descansado, conseguiu percorrer no primeiro dia 1.100 km, no segundo dia, o cansaço chegou mais cedo e perto das cinco horas da tarde encostou em um hotel com mais 900 km na bagagem.
Faltava cerca de 500 km. Às quatro da manhã do terceiro dia caiu na estrada. Dirigiu rápido, às onze horas ele foi vendo a Serra Majestosa.
Entrou na cidade, deu uma volta, reconheceu algumas casas e nenhuma das pessoas que transitavam na rua. "Onde estão meus conhecidos? Morrerão?" Talvez não reconhece mais nenhum depois de 30 anos.
Sentiu sede, lembrou do Bar do Pereira, virou o carro e foi para a rodovia que ligava a sua cidade natal com a vizinha. Viu o bar, o velho nome permanecia, o local também, haviam repaginado o prédio.
Entrou, passou por uma porta, ao sentar chegou o garçom, pediu uma cerveja e uma batata frita.
Daquela mesa ele via a Serra Majestosa inteira. Estava verde. Havia chovido naquela semana.
Marinho levantou o copo e começou a beber, nisso passou um homem, que olhou para trás e foi a quatro mesas de distância. Juntou mais três e sentou. De novo olhou para Marinho, que já era servido na segunda cerveja.
Lá na mesa do outro homem chegaram mais três amigos, quase todos da mesma idade. De cabeça baixa o nosso visitante não viu a aproximação do seu vizinho de bar.
Quando deu por si, o homem estava a um metro dele, o olhando fixamente:
— Pois não?
O homem não respondeu e continuou com aquele olhar de quem via um fantasma.
— Diga! — A voz de Marinho saiu meio irritada.
— Venha cá, Marinho! Dê um abraço. Ei, turma, Marinho voltou!!!
Em algum lugar um poeta começava a declamar:
Estamos louquinhos,
Louquinhos para beijar.
Nem fale,
o quanto estamos
louquinhos para congraçar.
Estamos louquinhos pela vida,
Nem diga,
louquinhos para abraçar.
Doidinho para abraçar. Feliz Páscoa.
Marconi Urquiza
sexta-feira, 26 de março de 2021
IMAGINE QUE SAIU DO SUFOCO
Inspirado no mote da canção Nordeste Independente, de Bráulio Tavares e Ivanildo Vila Nova:
e o Nordeste ficar independente.
amando mais que matando,
Claro que isso é uma utopia. Uma utopia feroz que nos persegue desde que uma eleição foi ganha por quem "não deveria ganhar" e onde não houve um desastre.
Imagine um país diferente. Onde se olha a pessoa e não seu "DNA social", que a olha como um ser e não como um condenado congênito. Utopia. Pense! Pensei nessa enorme besteira.
Imagine uma gente diferente, livre no pensamento, olhando o mundo como ele de fato é: olhando as pessoas como elas são, não na utopia que "eu me assemelho a Deus. Que sou um bendito congênito". Utopia.
Agora idealize um país amoroso, alegre, gentil. Mas esse país não existe. O real é outro.
amar a sua gente
Imagine que ele cultiva o altruísmo, Altruísmo. O ísmo positivo se aprende e se exercita superando o ísmo negativo, incutido por uma cultura do "eu" em detrimento do "nós". Real.
Mesmo assim, imagine. Não idealize, deseje, aja, seja realista, a mudança será lenta e longa. Precisamos de vários líderes realisticamente altruístas. Vários, é possível. No poder: raro. Milhares com poder atuando: Utopia.
Mesmo assim:
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Estas foram as últimas crônicas para você. Leu?
Nesta você escolhe o título. A mensagem de coragem e de espírito de luta é a mesma:
SE A VIDA NÃO FICA MAIS FÁCIL , TRATE DE FICAR MAIS FORTE
Mais a crônica mais lida em março 2021, se não sentiu a sua mensagem.
PARECE QUE FALTA UM PEDAÇO DE MIM
sexta-feira, 19 de março de 2021
SE A VIDA NÃO FICA MAIS FÁCIL ...
Era de madrugada quando Casarin printou uma postagem do Facebook. Cinco minutos depois aquele homem de meia-idade repassou para um amigo, o outro leu e apagou. Um terceiro amigo viu a postagem e jogou na lixeira do celular: "Casarin, esse Casarin devia era dormir!"
Só que a insônia de Casarin tinha o mesmo DNA da de Getúlio: a tensão pela espera da vacina. Seis horas da manhã, com uma xícara de café na mão, Getúlio via a rua pela janela da sala. A rua embaçada pelos vapores do café fumegante, também refletia a mente em turbilhão daquele homem.
Aquele que apagou primeiro a postagem de Casarin, mais seguro de si voltou a dormir. Acordou sem cansaço. Seria um super-homem no meio daquela toda agonia real e ampliada pela divulgação maciça do caos provocado pela pandemia?
O dia avançou para os três, na dia seguinte começaria o final de semana. Sexta-feira à noite era o dia em que os três amigos se encontravam, não se encontram mais. Passou de um ano sem que os olhos inquietos de Casarin não se encontravam com os olhos zombeteiros do segundo amigo e os olhos inquisitivos de Getúlio.
No sábado pela manhã Getúlio ligou, havia meses que mal passava uma mensagem genuína dele pelo Whatsapp, só era repasse, às vezes em tom agressivo. Geralmente quando era criticado, respondia acidamente.
Mas ligou:
- Getúlio... - Casarin, sem querer perguntar, se pôs a pensar - Pode explicar melhor?
- Mas, homem! Você passou antes de ontem e já tá esquecido!
- Pior que estou. Ando com um esfregão na cabeça para não endoidar.
- Tá, então deixa - nisso Casarin corria as telas do celular, havia transferido a ligação para o viva-voz.
- Pera aí. Tu visse aquela merda do jogo de ontem? - disse Casarin.
- Nem vi, o time tá tão ruim que eu desisti de ver os jogos.
- Viu algum filme bom? - Continuou Casarin, cultivando a paciência do seu amigo.
- Vi uma série. Signal, é boa e é meio viajada. Japonesa, Looke...
- Getúlio, achei.
- Fala aí para mim.
- Se a vida não fica mais fácil...
- Sei o que você achar importante ela, senão não teria printado e me enviado. Mas pensasse nela direito?
- Tenho pensado muito. Ela é um filão de força que tenho me apegado para ir nadando nessa tragédia em que estamos vivendo. Não é por ficar em casa, de não poder conversar, mas é pelo medo. Sabe, o medo. A porra do medo que adoece.
- Lê de novo... - Casarin leu. Getúlio se calou. Os dois pareciam ter um zumbido rolando nas suas cabeças.
- Pode ler de novo - pediu Getúlio.
- Sabe, é que me lembrei de uma psicóloga. Um dia eu reclamava da vida e falava da morte, ela me interrompeu e disse forte: "Mas até lá você tem que viver". Entendesse? Entendesse? - disse Getúlio.
- Entendi - "mais ou menos", pensou Casarin.
- Pois é, amigo. A gente até lá, tem que viver o melhor possível e o que a gente pensa faz da vida pior ou melhor. É isso que anda me embatucando, entendeu?
- Entendi - agora a voz de Casarin saiu enfática - Entendi, amigo.
- Repete a frase...
- "Se a vida não fica mais fácil, trate de ficar mais forte!" Quer ouvir um poema?
- Quero.
Deus lhe ajuda a superar.
Faça da cadeira "pernas"
Mas não deixe de andar.
"TRATE DE FICAR MAIS FORTE"
e a teimosia para seguir na caminhada
Era de madrugada quando Casarin printou uma postagem do Facebook. Cinco minutos depois aquele homem de meia-idade repassou para um amigo, o outro leu e apagou. Um terceiro amigo viu a postagem e jogou na lixeira do celular: "Casarin, esse Casarin devia era dormir!"
Só que a insônia de Casarin tinha o mesmo DNA da de Getúlio: a tensão pela espera da vacina. Seis horas da manhã, com uma xícara de café na mão, Getúlio via a rua pela janela da sala. A rua embaçada pelos vapores do café fumegante, também refletia a mente em turbilhão daquele homem.
Aquele que apagou primeiro a postagem de Casarin, mais seguro de si voltou a dormir. Acordou sem cansaço. Seria um super-homem no meio daquela toda agonia real e ampliada pela divulgação maciça do caos provocado pela pandemia?
O dia avançou para os três, na dia seguinte começaria o final de semana. Sexta-feira à noite era o dia em que os três amigos se encontravam, não se encontram mais. Passou de um ano sem que os olhos inquietos de Casarin não se encontravam com os olhos zombeteiros do segundo amigo e os olhos inquisitivos de Getúlio.
No sábado pela manhã Getúlio ligou, havia meses que mal passava uma mensagem genuína dele pelo Whatsapp, só era repasse, às vezes em tom agressivo. Geralmente quando era criticado, respondia acidamente.
Mas ligou:
- Getúlio... - Casarin, sem querer perguntar, se pôs a pensar - Pode explicar melhor?
- Mas, homem! Você passou antes de ontem e já tá esquecido!
- Pior que estou. Ando com um esfregão na cabeça para não endoidar.
- Tá, então deixa - nisso Casarin corria as telas do celular, havia transferido a ligação para o viva-voz.
- Pera aí. Tu visse aquela merda do jogo de ontem? - disse Casarin.
- Nem vi, o time tá tão ruim que eu desisti de ver os jogos.
- Viu algum filme bom? - Continuou Casarin, cultivando a paciência do seu amigo.
- Vi uma série. Signal, é boa e é meio viajada. Japonesa, Looke...
- Getúlio, achei.
- Fala aí para mim.
- ... Trate de ficar forte.
- Sei o que você achar importante ela, senão não teria printado e me enviado. Mas pensasse nela direito?
- Tenho pensado muito. Ela é um filão de força que tenho me apegado para ir nadando nessa tragédia em que estamos vivendo. Não é por ficar em casa, de não poder conversar, mas é pelo medo. Sabe, o medo. A porra do medo que adoece.
- Lê de novo... - Casarin leu. Getúlio se calou. Os dois pareciam ter um zumbido rolando nas suas cabeças.
- Pode ler de novo - pediu Getúlio.
- Sabe, é que me lembrei de uma psicóloga. Um dia eu reclamava da vida e falava da morte, ela me interrompeu e disse forte: "Mas até lá você tem que viver". Entendesse? Entendesse? - disse Getúlio.
- Entendi - "mais ou menos", pensou Casarin.
- Pois é, amigo. A gente até lá tem que viver o melhor possível e o que a gente pensa faz da vida pior ou melhor. É isso que anda me embatucando, entendeu?
- Entendi - agora a voz de Casarin saiu enfática - Entendi, amigo.
- Repete a frase...
- "Se a vida não fica mais fácil, trate de ficar mais forte!" Quer ouvir um poema?
- Quero.
Deus lhe ajuda a superar.
Faça da cadeira "pernas"
Mas não deixe de andar.
sexta-feira, 12 de março de 2021
"PARECE QUE FALTA UM PEDAÇO DE MIM"
− Para onde? − A esposa olhou para ele sem entender aquela agonia.
Saiu dali e se sentou na frente da casa. O seu rosto estava lívido, na noite anterior havia escutado uma canção na novela Roque Santeiro. Na sua mente ela tocava sem parar, em repetição sem trégua a música recomeçava na primeira estrofe, mas ele às vezes balbuciava outra:
É duro ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que vou mergulhar
Na felicidade sem fim
Naquele dia não viajou e o rapaz foi ficando. Ficou.
Um dia de agosto ele fez as contas, três anos, três anos e oito meses sem ir na sua terra. Desde 15 de novembro de 1982 não passava nem perto. Na mesma semana ele disse a esposa:
Assim ocorreu, chegou cedo em Garanhuns e esperou que a noite crescesse, lá pelas nove horas da noite entrou no carro e foi conduzindo devagar. 60 km/h. Quase uma hora de viagem. Já perto da fazenda de Catarina, as luzes da igrejinha apareceram, as da encosta da Serra de Santa Terezinha também. Centenas de casas humildades subindo a ladeira.
Uns dez minutos depois passou pelo posto de Bernardo, na praça Frei Caetano a imponente igreja matriz surgiu no horizonte.
"Cheguei", chegou, seu coração saltitava. A estrofe da música não era ouvida, mas muito sentida. "É duro ficar sem você", a frase chicoteava seu coração, que para não chorar preferiu se manter calado. Naquele início de noite se lembrou da madrugada de mais de três anos antes, quando entrou dirigindo um carro cheio de policiais mortos de cansados e ele encharcado de adrenalina se mantinha acesso. Recordou ter passado o dia acordado, de que deitou-se no início da madrugada e teve a sua noite mais longa na vida. 36 horas sem dormir.
A viagem prosseguiu, passou pela ponte do colégio, subiu pela rua Sete de Setembro, quando viu a Praça Pedro II, olhou para o imenso espaço, quase sem ninguém, naquela noite fria de agosto. Virou na esquina, para a esquerda e deixou o carro descer a ladeira. Cinco minutos depois entrou na casa do sogro, de onde só saiu no domingo às cinco horas da manhã. Passou pela frente do cemitério, sem disposição de ir olhar o túmulo do pai.
Na manhã do sábado não saiu do quarto, não era para ninguém vê-lo. A casa era muito movimentada nesse dia. Ele não cabia dentro da saudade. Não cabia dentro do seu silêncio. O tempo passou, muitas outras vezes voltou ali, centenas. A cada ida o tempo ia esgaçando a sua saudade e os seus sentimentos não eram mais de dor, apenas a alegria de rever pessoas queridas.
Mas trinta anos depois, estava em um bar jogando conversa fora e tomando umas cervejas. O magro, que já era obeso, ouviu a música inteira sem o bloqueio da saudade e das lembranças dolorosas. Apenas ouviu, depois se voltou para um amigo e disse:
Então o ex-magro balbuciou:
É duro ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que vou mergulhar
Na felicidade sem fim.
Foi cantando e sentido a voz engasgar. O amigo colocou a mão sobre o seu braço e disse:
− Agora eu entendi.
Bem, essa é uma parte da minha própria história.
Semana Iluminada.
Marconi Urquiza
O LINK da canção:
De volta para o aconchego (Dominguinhos e Nando Cordel)
Para melhor compreensão da narrativa
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
2021 - A VERDADE EXISTE?
Disponível em: https://www.justificando.com/2018/11/30/a-era-da-pos-verdade-e-seu-antidoto/
Não sei se ocorreu com você, se ocorreu saber de um fato e ficar doidinho para conversar com um amigo, com uma amiga, com uma pessoa que vai compreender o que você pensa. Compreender, que não significa concordar.
Nesta semana li uma frase que me deixou doidinho, como eu queria conversar com dois ou três amigos sobre aquela frase, como eu queria ouvir deles os seus pontos de vista! Mas é impossível, devo me contentar apenas em expressar o meu pensamento, a minha visão e não a minha verdade.
Uma vez, em uma conversa com um amigo, nela a gente discutia sobre a frase: "Verdade dos fatos". Ele sabiamente me retrucou ao dizer que não existia verdade, apenas fatos. Não aceitei, fiz uma série de argumentos e em certo momento entrou outro assunto e a verdade ou a verdade dos fatos saiu da moda.
Com o passar dos anos, com a maturidade engrossando a pele, e fatos e mais fatos se sucedendo, a "verdade" virou apenas um vocábulo. "Verdade" passou a ser o que se comunica. Se não há contestação, ou quem ler, ou ouvir, ou ver e não duvida, temos aí uma "verdade".
Muitos meses atrás, estava me preparando para escrever um romance e comecei ler livros, artigos, tudo que me ajudasse a construir o enredo. Até comprei alguns livros. o primeiro a ler foi: Sobre a Verdade, de George Orwell. É composto por vários artigos em que ele critica a imprensa, os governos da Inglaterra, critica as meias verdades, as verdades distorcidas. A omissão de quem poderia comunicar, o que fato seria o fato, não o fato comunicado.
A parte visível daquele iceberg na trama serão as Fake News. O desejo é desenvolver a narrativa indo para as motivações de quem divulga, de quem estimula, cria, de quem, sem meter a mão, lidera as Fake News. Tudo isto se confrontando com os efeitos, reais, "não verdadeiros", nas vidas dos atingidos.
Bem, aquela frase que citei no início desta crônica é essa: "A verdade nunca escapa... Se ela não aparece no que é dito, ela transborda no que é feito" (Gilberto Nunes - Psicanalista). Foi essa frase que transformou a minha semana, o meu pensar, as minhas reflexões.
No Brasil, a maior criadora de "verdades" de todos os tempos foi a operação Lava Jato. A imprensa foi o grande instrumento utilizado para propagar essas "verdades". O instrumento da "verdade", melhor, a ferramenta "verdade". Ferramenta. Ferramenta da indução de nossas percepções.
Pois bem, é a ferramenta por excelência da comunicação. Mera ferramenta de convencimento, que vem desde a criação da propaganda política, nos trazendo a "verdade verdadeira". Com nome e sobrenome. Os fatos são outros quinhentos.
Lembrando da frase e pensado em uma realidade brasileira, cheguei à conclusão que as palavras da Lava Jato transbordaram. A "verdade", aqueles fatos reais vieram em borbotões e muitos de nós, muitos negamos o que lemos, o que foi divulgado. Onde estarão os fatos? São reais? Isto é, são de "verdade?"
A verdade existe?
Aí veio a pandemia da COVID. Mas que "merda!" "Ninguém foi enganado, você ouviu tudo isso antes". É o novo mantra, a nova "verdade". Ninguém foi enganado, se votou por que se quis. Foi auto engano? Ou a demonização de um grupo e de seus adeptos que nos convenceu?
As palavras transbordaram e negar sempre é mais fácil que aceitar o real, das palavras que viraram uma enxurrada que estão mostrando o caos no Brasil.
Se eu pudesse viralizar a frase que me motivou a escrever esta reflexão, a repetiria com frequência. Repetiria antes, bem antes de cada eleição, insistiria, insistiria desejando motivar as pessoas a refletirem antes que as nossas armadilhas naturais sejam ativadas por argumentos manipuladores, fazendo com que certas crenças se transformem em votos.
Por fim repito a frase atribuída ao senador americano Hiram Johnson: "Em um estado de guerra, a primeira vítima é a verdade".
A crítica, a reflexão, agora é com cada um.
O poder revela ou transforma uma pessoa?
imagem: Orlando/UOL. Um papo na última segunda-feira entre aposentados do Banco do Brasil que tiveram poder concedido pela empr...
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Por Djalma Xavier. Pra começo de conversa, trago dois personagens que tem algo a nos ensinar e ilustram bem as questões principais...
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Sábado passado me larguei de Recife no meio da tarde e fui a Bom Conselho. (284 km). Fui por que o amigo Antiógenes me incluiu e...
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Ontem o amigo Loyola se foi. Há alguns meses descobriu um tumor no pâncreas. Ao saber da notícia, no início da noite, de sua...




