Hoje é uma pequena história que as festas juninas fizeram sair do sono das memórias adormecidas. Estava fazendo uma pesquisa sobre a origem das festas juninas quando um estalo me fez lembrar desse episódio.
terça-feira, 27 de junho de 2023
Estranhos fogos de São Pedro
Hoje é uma pequena história que as festas juninas fizeram sair do sono das memórias adormecidas. Estava fazendo uma pesquisa sobre a origem das festas juninas quando um estalo me fez lembrar desse episódio.
terça-feira, 20 de junho de 2023
DAS PROFUNDEZAS DO SEU CORAÇÃO
Arte: Munique Brum
A Arnon Pinheiro ✝✝
A Arnon Pinheiro pelo momento único, especial e profundo que nos proporcionou.
Tive com ele uma curta convivência, um ano, dois anos, se muito, logo ele foi trabalhar como Menor Aprendiz no Banco do Brasil e por isso mudamos de sala no Colégio Estadual. Assim chamávamos o Colégio Estadual Frei Caetano de Messina. Depois saí de Bom Conselho e mal lembro tê-lo encontrado em mais de 5 minutos de conversa nos 50 anos seguintes.
Aqui, ali, espaçados eu ouvia alguma notícia dele. Nesta altura éramos colegas efetivos do Banco do Brasil e ele havia tido dificuldades trabalhando na empresa. Apenas isso sobre ele. Família, filhos, onde residia, onde trabalhava, se conseguiu se aposentar. Nada, nada de informações.
No entanto, todas, todas as vezes que seu nome era lembrado, qualquer coisa que citasse Arnon eu recordava daquela manhã no Colégio Estadual.
A canção era conhecida e havia se espalhado pelo Brasil inteiro, ela contava uma história dolorida e deixava antever um amor imenso. Houve até filme, também de sucesso, a narrar aquela história. Era uma sensação recente naquele tempo.
Aí naquela manhã. A lembrança do que houve antes e depois é fugídia, então vou criar.
Pode ter ocorrido na aula de Português ou na aula do professor Clívio Cavalcanti ou na apresentação dos alunos. Na vez de Arnon ele pediu licença, levantou-se e então começou a cantar à capela, afinadíssimo, aquela canção emocionante, que com sua voz límpida entoou:
"O maior golpe do mundo
que eu tive em minha vida
foi quando com nove anos
Perdi minha mãe querida."
Acho que todos nós, alunos e professor nos surpreendemos e o silêncio imperou durante a canção. Depois que ele encerrou, bem que merecesse minutos de aplausos, mas foi o silêncio que perdurou.
Não tenho como dizer o que ele sentia ao cantar Coração de Luto, sei apenas o que senti, que ele entoou aqueles versos com o amor das profundezas do seu coração.
50 anos é tempo suficiente para apagar quase tudo na vida, mas essa lembrança não apagou. Está vívida.
Feliz São João. Abraços.
Marconi Urquiza
(1973 - 2023)
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