sexta-feira, 24 de maio de 2019

O vazio do Whatsapp

     Devo estar em mais de 10 grupos de Whatsapp.  Alguns imensos,  alguns familiares e alguns poucos pequenos.

     Há muitos meses que não olho as postagens com afinco, é só uma vista superficial.  As vezes algumas discussões interessantes começam,  mas em algum momento um ser destila alguma raiva e tudo entorna, torna-se uma conversa múltipla que poderia ser frutífera em um oco de sentidos.

     Mesmo assim fico olhando várias vezes por dia para tais grupos, como se ansiasse para uma assunto alvissareiro,  um sopro que irrigasse meu espírito de luz.

     Hoje eu estava sentado,  havia colocado o celular na outra cadeira.  Corrigia parte de um texto longo, de repente me lembrei do celular ali ao lado, quase ao mesmo me lembrei do Whatsapp e a sensação de vazio veio na mesma fração de segundos.

     Veio como um questionamento: O que ali vejo me acrescenta?

Abraço,
Marconi Urquiza

    
   

    

quinta-feira, 16 de maio de 2019

O Chile é agreste

Hoje vou comentar dois assuntos que me chamou a atenção nestes dez dias aqui no Chile.

O primeiro é  sobre a gestão hídrica.
    A paisagem no frio fica cinzenta, as plantas perdem as folhas e ficam apenas os galhos e o caule nus.

    Nesta época do ano o Chile se aproxima forte do inverno. Durante os nossos passeios por aqui mais que ver paisagens afetadas pelas temperaturas baixas,  me pareceu que todo o Chile, menos a Patagonia, que não vi, é um imenso sertão.  Em Santiago chove meros 200 mm, cerca de 12 dias de chuvas por ano.

     A captação de água por aqui vem, quase toda,  do desgelo.

     Enquanto a van corria as estradas eu fiquei olhando ao redor em busca de alguma floresta,  pequena que fosse.  Não vi nenhuma. Segundo um dos guias, todas as árvores que cresceram nas cidades são originárias de outros países.

     Aí veio o pensamento de querer saber como eles cuidam dos recursos hídricos. 

     Em um dos passeios fomos  visitar uma barragem a 2.400 metros de altitude, que capta as águas do desgelo da Cordilheira dos Andes.

     Salvo engano, chove menos aqui que a média de chuvas no Nordeste. Não só com Israel,  creio que o Chile possa oferecer lições aos gestores hídricos do Brasil.

O outro assunto é sobre uma reforma da previdência que tramita no congresso chileno.

    A discussão está renhida, o parlamento reclama que o canto do cisne é igual ao da era Pinochet, apesar de não citarem seu nome, e é esse sentimento que se expressa nas críticas ao projeto do presidente Piñera para mudar a previdência atual. Da mal afamada capitalização.

    Os fatos citados aí no Brasil,  como aqui, é  que vem há mais de 30 anos empurrando a renda dos aposentados para baixo  a ponto de provocar muitos suicídios entre eles por falta de recursos para uma sobrevivência mínima.

    A situação atual no Brasil exige Olhos e Mentes Abertas para não se deixar levar por uma discussão posta pelo raciocínio de quem quer direcionar os nossos pensares.

Abraço, 
Marconi Urquiza

sexta-feira, 10 de maio de 2019

A boa impressão do deserto

O que um deserto poderia ensinar,  é o que estou tentando entender.

     Quando o avião passou da metade da viagem, vindo de Santiago do Chile, começamos a ver uma terra seca à perder de vista. Terra seca, nenhum pé de qualquer planta.

    Saímos do aeroporto de Calama (Chile) e comecei a olhar a paisagem.  Metade igual, metade diferente.  A primeira metade; uma imensa planície; a segunda metade,  montanhas; para ficar tudo igual; um imenso deserto. Estávamos no Atacama.

     Entramos em San Pedro de Atacama, um pequenino, pequeníssimo oásis regado pelas águas do desgelo. A Cordilheira dos Andes está a um beiço de distância.  Vi até os contrafortes dessa imensa cadeia de montanhas.

     A cidade, na parte turística é propositalmente rústica,  de terracota, arenito.  Daquele barro amarronzado. Todas as resistências e prédios comerciais têm a mesma tonalidade ocre.

    Nos bairros já há ruas pavimentadas,  parecendo uma cidade normal.

    Alguns trechos desse deserto me fizeram recordar partes de Pernambuco,   na região de Betânia e no Rio Grande do Norte, após Macaíba, até as proximidades de Assu. Onde praticamente só se vê o solo pedregoso ou desnudo e nenhum pé de gente.  Muitas vezes se avista,  de gente viva, só alguns bodes entrincheirados nas encostas de pedras à procura de comida.

    Aqui no Deserto de Atacama não tem nada, mal se olha para alguns arbustos,  bichos, nenhum à  vista. Dentro da cidade o maior rebanho é o de cachorros de rua. Mansos, gordos e cevados pelos vizinhos.

     Mas tem uma situação que gostaria de estudar. No meio do imenso Salar de Atacama se criou um roteiro turístico de sucesso.   Brasileiro aqui dá na canela, estrangeiros de outros países também.

    É o turismo da rusticidade,  de aventuras,  de trekking, das visitas aos vulcões e de conforto mediano.

     Esse roteiro turístico é azeitado. Vários hotéis, restaurantes, hósteis, uma quantidade enorme de vans para dar suporte as dezenas de passeio.  Dá até para identificar  ações do Chile ou da província de El Loa nos cuidados com as estradas não asfaltadas, as que levam às opções turísticas.

    Resta saber se San Pedro de Atacama se criou sozinha e só  depois recebeu o apoio governamental, tal como ocorreu com balneário de Porto de Galinhas em Pernambuco, ou foi uma criação de uma estratégia magistral de governo para propiciar o auto sustento para uma população que demandaria recursos públicos em várias frentes e ainda obter receitas com os impostos através do turismo?

     Pelos menos para mim, em San Pedro de Atacama se criou um modelo de economia local, talvez regional, difícil de imaginar que teria tanto sucesso.

Abraço, bom final de semana.
Marconi Urquiza
  
    
    

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Uma interpretação difícil. Invenção de Orfeu

Invenção de Orfeu, este é o titulo do poema épico do alagoano Jorge de Lima. É um único poema do
livro homônimo.


Comprei um da primeira  edição de uma coleção (ex-libri) desmanchada. R$ 5,00. O frete ficou mais caro.

Estava motivado por um dos programas Globo News Literatura da série Cidades Literárias.   Neste programa apareceram Quebrangulo, Palmeiras dos Índios,  União dos Palmares (Onde nasceu Jorge de Lima) e Maceió. Estas cidades ficaram ao lado de outras tantas renomadas: Rio de Janeiro, Nova Iorque, Londres, Buenos Aires, Santiago. 

Todas eles tem algo em comum. Grandes escritores nasceram, ou nasceram e viveram; ou apenas viveram a maior de sua vida. Não por coincidência, pois o Rio de Janeiro atraia a maioria dos escritores de renome desde o império até o fim da cidade como capital do Brasil. Graciliano Ramos e Jorge de Lima viveram nela.

Você não sabe como fiquei feliz que ao ligar a TV no programa fui vendo as imagens de Quebrangulo, onde nasceu Graciliano Ramos, com o andamento dos programas Palmeiras dos Índios, União dos Palmares e Maceió foram aparecendo, das quatro só não conheço União dos Palmares.  Reconheci as ruas estreitas de Palmeiras e de Quebrangulo e por causa desta cidade eu viajei nas minhas recordações para rever quando vi pela primeira vez a linda fazenda da família Goes e até o palacete que hoje é a prefeitura da cidade, salvo engano, foi da família Felino Tenório.

No mínimo eu me empolguei, do Velho Graça eu já havia lido vários livros, mas de Jorge de Lima nada, apenas ouvi na TV, de modo fugaz, uma linda estrofe de um poema dele. Por causa dessa lembrança e comprei o seu livro mais famoso: Invenção de Orfeu. 

Aí chegou o livro, capa de couro, soltando a tinta marrom. Edição de 1952. Comecei ler.

A leitura não foi fácil.  Pouca rima. Uma linguagem para iniciados em outros poemas épicos.  Em alguns momentos interpretei que se referia a epopeia da história brasileira desde antes do descobrimento. Grosso modo: dos heroicos portugueses aos bandeirantes desbravadores.

No meu caso, quando leio algum poema ou poesia eu busco a musicalidade, então saí procurando as rimas, há bem poucas , até que esbarrei nesta estrofe:

Mesmo sem naus e sem rumos,
mesmo sem vagas e areias,
há sempre um copo de mar
para um homem navegar.


Animado eu  prossegui lendo várias estrofes, mas em certo momento o que lia não fazia nenhum sentido para mim e eu não achei mais nenhuma estrofe musical, teimoso, continuei lendo até metade das 400 páginas, terminei parando. 

Parei, mas sobrou uma dúvida, uma questão de interpretação.

Anotei: "Um copo de mar ..." Me pus a interpretar, quando um indivíduo se lança em uma epopeia ele vai por qual motivo?

Então,  como interpretar esta parte do poema?

Mesmo sem naus e sem rumos,
mesmo sem vagas e areias,
há sempre um copo de mar
para um homem navegar.

Vou ajudar para encontrarmos uma resposta, trata-se do que:

Esperança ou perseverança?

Sei que a resposta não é simples, vou colocar um link desta parte, quem sabe ajudará a encontrarmos uma resposta.


Abraço, Marconi Urquiza












quinta-feira, 18 de abril de 2019

Montando no Cavalo da Saudade

Não tenho habilidade para ser lírico, transformar lágrima ou alegria em poesia,  história de vida em causo.

    Hoje com a morte de Aldemar Paiva (outrora famoso apresentador de Rádio,  TV e escritor) fui buscar na internet coisas sobre ele, seus causos e fui me deparar com uma homenagem feita por Rolando Boldrin a Luiz Gonzaga e nessa homenagem Boldrin fala de um texto de Aldemar Paiva que nele pesquei um pequeno trecho que dizia assim: " e Luiz Gonzaga montado no cavalo da  saudade foi visitar Exu da sua infância por um dia após pedir a Deus permissão."

Assim escrevi a minha viagem montando no cavalo da saudade. 

MONTANDO NO CAVALO DA SAUDADE

No mês passado eu montei no Cavalo da Saudade,  você já montou um algum dia?

Pois é,  montei no Cavalo da Saudade,  um alazão castanho e de pelo brilhante, manso e baixeiro que nem parecia cavalgar, parecia flutuar de tão baixeiro ao galopar.

Pois é,  montei no cavalo e me vi carregando as minhas chuteiras nas pontas dos dedos,  deixando a farmácia de papai com os empregados para não chegar atrasado nos treinos.

Subia a Rua da Lama cheio de esperança e  expectativa, era sempre assim,  quando chegava ao campo da ABA - Associação Bonconselhense de Atletismo, eita campo careca, poeirento,  mas quem se importava, jogar futebol, jogar bola bola era o máximo, era arretado.

Sabe,  lá pelas cinco e meia da tarde,  descia a ladeira do Alto do Colégio das Freiras e ia novamente para a farmácia,  tomar banho pingado. Chegava lá no fundo do prédio e ia para o banheiro rústico,  com a porta cheia de frestas e que era um tormento para um adolescente emplumando e então lavava a cara, a cara mascarada pela poeira do campo da ABA e saia com sabão no cabelo pela pouca água que caia do chuveiro.

Pois bem, montei de novo no Cavalo da Saudade cheguei lá em casa e vi a mesa posta e todos nós sentados ao seu redor, meu pai na cabeceira,  eu na outra, meus irmãos dos lados,  junto a papai estava minha mãe e de repente havia um silêncio, um pequeno silêncio como se agradecesse a Deus,  mas nada se dizia e então começávamos a nos alimentar.

De repente ouvi seu relinchar e saí para a calçada, estava lá a turma brincando,  jogando bola no pátio da igreja, correndo pelas ruas ladeirosas brincando de se esconder e quando, e quando desciam as belas filhas de nosso vizinho toda a meninada, em um obsequioso respeito a gente parava se jogar, disfarçando a paquera e lançando olhares gulosos em direção das meninas.

Mas o Cavalo da Saudade,  eita alazão formoso, e eu montei nele sem destino certo. Passei pelo Colégio Estadual Frei Caetano de Messina,  o Colégio do Frei Dimas e senti novo aquele orgulho em vestir a camisa de tecido fino com escudo do colégio no bolso, mas ali foi uma parada rápida,  é que  com uma velocidade alada voei com o Cavalo da Saudade e a cidade sumiu, tão alto, tão alto fomos  e de repente o tempo também voou, olhando para baixo fui vendo aparecer a Praça da Matriz, nela muita gente passeando, muitos jovens paquerando e então o Cavalo da Saudade foi devagarinho se aproximando e me deixando pertinho da primeira paixão, daquela ebulição de sentimentos,   daquela energia de se construir um mundo.

Aí eu apelei, alisando as crinas lisas e sedosas, disse: - Cavalo da Saudade me leve para o presente.

Aí o Cavalo da Saudade olhou para mim, relinchou suavemente, e antes de me trazer de volta me levou à Praça  João Pessoa, de longe fui divisando seis amigos conversando e quando me aproximei, um deles saiu ligeiramente para me receber e nem disse nada, baixou a minha cabeça e a do meu irmão e nos beijou e o Cavalo da Saudade, levantou as patas e saiu em disparada e naquela viagem ultrassônica cobrou de mim:

     - Hoje eu fiz um favor,  você me achou com Aldemar Paiva, essa viagem foi curta, espero que me chame  para outro passeio antes que alguém morra.

Aí na volta eu fui cantarolando Arreio de Prata de Alceu Valença;

"Meu cavalo dos arreios prateados
E a namorada, muito amada, agarrada na garupa
Me protegendo dos malefícios da vida
E agarrada, muita amada, na garupa do cavalo ..."

A viagem foi tão rápida que não dei conta e de repente montado no Cavalo da Saudade estava teclando estas palavras e amando a vida.

Abs, Marconi.

04.11.2014.

Obs:
Deduzo esta como uma daquelas pérolas misturadas entre a enormidade de papéis que rabisquei como ofício de escrever.

19.04.2019

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Campeãos

     Em 1991 foi organizado um tornei de Futsal comunitário na AABB em Caraúbas.
     Esta época era o tempo da caça aos marajás no governo Collor. Por isto e por outras coisas históricas a comunidade nos via com pouca simpatia.
    Organizado o torneio entramos com o nosso time, faz tanto tempo, que penso que não tínhamos reserva.
     O goleiro foi emprestado da cidade.  O time era assim: Militão, o pivô, os dois alas; Luiz Augusto (craque no salão), Josafá e eu de parado.
    Não lembro se a rádio da cidade divulgou o evento.
    Por aqui, acolá, fomos chegando e chegamos à final.
    Dia da final, ao redor da quadra, sem arquibancada, estava cheio, toda a cidade torcendo pelo time que iria jogar conosco.
    Os torcedores a favor, bem poucos, apenas as nossas esposas, ainda assim, super discretas. Assim mesmo.
    Começou o jogo; em certo momento levamos um gol.  A torcida vibrou.
    Não  nos afobamos, continuamos jogando.  Ocorreu que o pivô deles, alto, hábil, tinhoso, jogava se escorando no parado, tomou um tombo.
      Não sei se antes do nosso empate, mas certeza, antes do segundo gol.
     O cara era da minha altura, jogava às costas no meu peito.  Era o craque, veterano, do nosso adversário.  Jogador poderoso.
     Lá veio a bola de lateral, o filho da mãe se escorou em mim e eu me apavorei. Comecei a desenhar o novo gol, acho que uma intuição anulou aquele pivô. Dei um passo para trás e ele desabou sentado na quadra. O inacreditável ocorreu, sumiu do jogo.
     Militão empatou.
     O jogo era mordido, um lá e cá medonho,  já no finalzinho, Militão, 1.80 m, passou por meio time e fez o segundo gol. Se eu fosse descrever estava vendo um virtuose.
     Ganhamos, campeões, fui cumprimentar Porquinho, meu colega do Sport Club Caraúbas e ele estava em uma tristeza só.
     O tempo é ingrato, trabalhamos a semana inteira, parecia não haver foco,  mas estávamos concentrado.  Ao tomarmos o gol, não houve discussão, mas um revigorar das nossas vontades.
     Luiz Augusto que conhecia salão como ninguém nos organizou. Naquele time havia zero de vaidade,  Cem de união. 

isso.

Não,  mais isso.

Não havia nem medalha.

Era um querer, Vencer.

Marconi.

     

sábado, 6 de abril de 2019

Estou obsoleto

Foi assim que me senti há  cerca de três meses quando pensava a respeito da tecnologia da informação: estou obsoleto.

Nesta época eu completava três anos e meio de aposentadoria.  Foi uma contastação ruim, pois durante grande parte da vida profissional eu era  capaz de discorrer com propriedade sobre vários temas.

Eu estava, sem perceber, entrando em uma síndrome que acomete os aposentados, a perda de sua relevância relativa no seu entorno e a pior de todas, a sua auto referência nesta sociedade que acelera constantemente.

Leitura, faço, leio sobre economia, sobre política, sobre eventos literários, vejo documentários, entrevistas e por aí vai. Para que tudo isso? Para saber do momento e formatar uma percepção.

Mesmo assim é uma tarefa difícil pelo aspecto de ter objetivos. Antes a força e a pressão do trabalho me levava a estudar as concepções da Ciência Administrativa e da Liderança mais aqueles outros temas, mas hoje esta pressão não existe.

Aí eu comecei a buscar alternativas, quis ser professor, mais o mestrado é pouco, precisa-se dominar mais de uma disciplina e ter o network. Atender a primeira exigência foi um esforço que durou pouco  e a segunda inexistia. Parei.

Fiz vários cursos e tentei uma nova profissão, ser corretor de imóveis, depois de sete meses parei.  Não me identifiquei com ela.

Durante vinte anos eu tinha "o desejo" de escrever um romance de ficção, intenção que iniciei com um rascunho chamado Decisão de Matar, iniciado em 1999 e interrompido dois anos depois sem conclusão.

Em março de 2016 eu escrevi um pequeno texto e o acomodei sobre uma estante, mais alguns dias depois aquelas palavras começaram a me cobrar continuidade.  Depois de seis meses de um desejo de me ocupar virou um projeto e como projeto tinha tantos furos quanto uma peneira.

Imagine a dificuldade de fazê-lo andar.

O quero dizer com toda essa peroração, que as pessoas se preparem para se aposentar desde cedo.  Primeiro a grana, junto prepare projetos para uma vida que lhe dê sentido nos últimos anos de vida.

Sabe, a ansiedade acaba com a grana e com a saúde.

Além do mais, junto a estes projetos coloque foco na atividade física, regular, faça que nunca mais você abandonara. A saúde vai responder com alegria.

A história do livro ainda continua, agora como um projeto regular, para publicar até dezembro.

Estou naquela fase de enxugar o texto, buscando me inspirar em Graciliano Ramos, "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício."

Abraço a todas, abraço a todos.

Marconi Urquiza
Agora posso me intitular, escritor.

O poder revela ou transforma uma pessoa?

  imagem: Orlando/UOL.            Um papo na última segunda-feira entre aposentados do Banco do Brasil que tiveram poder concedido pela empr...